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quinta-feira, dezembro 01, 2011

Review no Blog Sound(/)Zone

"É curioso como tão discretamente os Skypho foram subindo na sua carreira, mas sempre sob um princípio rígido de qualidade e ousadia. Isto pode parecer paradoxal, até porque a banda já venceu alguns concursos, tocou ao lado de bandas de renome e até já foi ao estrangeiro. Mas a sensação que temos é que o material que apresentam tem potencial para já serem ainda mais falados do que são. Talvez alguma coisa mude com este “Same Old Sin” que apresenta o sexteto de Albergaria-A-Velha, pela primeira vez, em longa-duração.

Recorrendo aos préstimos, novamente, de Ivo Magalhães nos Uncle Rock Studios, e, pela primeira vez, do aclamado Jens Bogren na parte da masterização, salta-nos logo à vista o excelente som deste disco. Depois, vem a amálgama sonora – esquizofrénica - que caracteriza os Skypho desde os tempos de “Nowhere Neverland”, de 2007, que, aliás, acaba por ser aqui representado em vários temas.

Imaginem uns Soulfly e Rage Against The Machine a “churrascar” com uns Primitive Reason e Alice In Chains enquanto uns Ill Niño se encharcam num qualquer beberete latino ameaçado de saque por uns Tendrills ou Korn. Mas… fica complicado resumir os Skypho a estes autores. Isto aqui só pode ser considerado música experimental com um astral radiofónico, ao que não fica alheia a excelente voz de Carlos Tavares. Ao mesmo tempo, o peso está presente, o que os suspende entre o mainstream e o underground. No fundo, estão no seu próprio patamar que é o mais importante.

Não obstante este arrojado melting pot, estamos certos de que o grupo pode evitar certas influências mais vincadas e fazer convergir algumas delas para um todo ligeiramente mais homogéneo. A questão é discutível e adivinhamo-la como o principal estigma dos Skypho – a sua própria categorização.

Entenda-se ainda que os Skypho não descobriram a pólvora, mas têm uma inteligência acima da média ao nível da escrita e são capazes de imprimir uma dinâmica elevada e contagiante aos seus temas. Há demasiado por onde se pegar aqui… e nos tempos que correm não há como não valorizar nem que seja a intenção. Um bem-haja há descomplexidade da música dos Skypho. [8.2/10] N.C."

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